Segundo a Confederação Nacional dos
Caminhoneiros, um em cada três motoristas usam anfetamina ou cocaína para fazer
viagens longas, e de forma geral, o uso da cocaína ou até mesmo do crack, tem
aumentado de forma alarmante, comparado a drogas sintéticas como o rebite, como
estimulante, para aumentar as horas no volante.
Sintetizada em 1859, a cocaína tem como origem
a planta Erythroxylon coca, um arbusto nativo da Bolívia e do Peru. Ingerida ou
aspirada, a cocaína age sobre o sistema nervoso periférico, inibindo a
reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina. Assim, ela potencializa os efeitos
da estimulação dos nervos. A cocaína é também um estimulante do sistema nervoso
central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas (rebite).
Doses
elevadas consumidas regularmente também causam palidez, suor frio, desmaios,
convulsões e parada respiratória. No cérebro, a cocaína afeta especialmente as
áreas motoras, produzindo agitação intensa.
A ação da cocaína no corpo é poderosa porém
breve, durando cerca de meia hora, já que a droga é rapidamente metabolizada
pelo organismo. Interagindo com os neurotransmissores, tornam imprecisas as
mensagens entre os neurônios, ou seja, comprometendo a capacidade de realizar
diversas tarefas, tais como dirigir.
Segundo
pesquisas, após o uso de cocaína, a mente pode ficar acordada, mas o corpo
sente o cansaço das horas seguidas de trabalho, o que traz o perigo para
aqueles que dirigem intoxicados. A cocaína tem sido muito usada pelos
caminhoneiros em função do difícil acesso as anfetaminas.
O vídeo
a seguir mostra como podem, sim, acontecer acidentes e prejudicar a percepção e
funções motoras dos motoristas, caso façam uso de estimulantes, e ainda como é
a dinâmica do tráfico na região do Vale do Itajaí.
REFERÊNCIAS:
Revista eletrônica Cérebro & Mente. Disponível
em: http://www.cerebromente.org.br/
Acesso em 9 de junho de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário