terça-feira, 9 de junho de 2015

Do rebite à cocaína

Segundo a Confederação Nacional dos Caminhoneiros, um em cada três motoristas usam anfetamina ou cocaína para fazer viagens longas, e de forma geral, o uso da cocaína ou até mesmo do crack, tem aumentado de forma alarmante, comparado a drogas sintéticas como o rebite, como estimulante, para aumentar as horas no volante.
Sintetizada em 1859, a cocaína tem como origem a planta Erythroxylon coca, um arbusto nativo da Bolívia e do Peru. Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o sistema nervoso periférico, inibindo a reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina. Assim, ela potencializa os efeitos da estimulação dos nervos. A cocaína é também um estimulante do sistema nervoso central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas (rebite).
 Doses elevadas consumidas regularmente também causam palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada respiratória. No cérebro, a cocaína afeta especialmente as áreas motoras, produzindo agitação intensa.
A ação da cocaína no corpo é poderosa porém breve, durando cerca de meia hora, já que a droga é rapidamente metabolizada pelo organismo. Interagindo com os neurotransmissores, tornam imprecisas as mensagens entre os neurônios, ou seja, comprometendo a capacidade de realizar diversas tarefas, tais como dirigir.
 Segundo pesquisas, após o uso de cocaína, a mente pode ficar acordada, mas o corpo sente o cansaço das horas seguidas de trabalho, o que traz o perigo para aqueles que dirigem intoxicados. A cocaína tem sido muito usada pelos caminhoneiros em função do difícil acesso as anfetaminas.
 O vídeo a seguir mostra como podem, sim, acontecer acidentes e prejudicar a percepção e funções motoras dos motoristas, caso façam uso de estimulantes, e ainda como é a dinâmica do tráfico na região do Vale do Itajaí.



REFERÊNCIAS:


Revista eletrônica Cérebro & Mente. Disponível em: http://www.cerebromente.org.br/ Acesso em 9 de junho de 2015.

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